sexta-feira, 29 de agosto de 2008

TABÚ - NoFit State

Ontem assisti a um dos melhores espectáculos a que fui nos últimos tempos! Recomendo que vão e levem toda a família para 2 horas de pura diversão e deslumbramento! Uma experiência inesquecível.

Trata-se do espectáculo TABÚ da Companhia NoFit State e que está até ao final do mês de Agosto no CCB. Esta companhia britânica aclamada pela crítica, aterrou em Lisboa na sua nave espacial única para nos levar numa vertiginosa viagem interactiva ao mundo do novo circo.

TABÚ é uma explosão de emoções intensas. É um verdadeiro caos coreografado que acontece em cima do público e ao seu redor. É uma combinação entre circo, acrobacia aérea, malabarismos arrojados, mergulhos no vazio, saltos mortais, representação, dança e música ao vivo. É alucinante! Já alguma vez pensaram, entre muitas outras performances, ver alguém andar na corda bamba de saltos altos ou a dançar com um ou dois hula hops em chamas? Pois bem, eis a vossa oportunidade!...

A banda sonora é tocada ao vivo com guitarra, baixo, bateria, teclados, saxofone, violoncelo e acordeão. Uma delícia!...

Deixo algumas das frases que se têm escrito pelo mundo acerca deste espectáculo:
"São 90 minutos que podem mudar a vida de cada espectador. Público" - "A Tenda de todos os espantos. Visão" - "The future of British Circus. Cirque du Soleil without the Disney. The Guardian" - "Cheira a pipocas, pode-se beber. Uma banda toca música ao vivo: rock, funk, jazz... Tudo misturado. Sentimo-nos numa festa ao estilo Kusturica, e ao contrário do circo mais convencional. Time Out" - "How to cook up a spectacle with heart. The Times" - "It's still the greatest show on earth. The Observer"










Cristiano Ronaldo eleito melhor de 2007/08

Mais dois prémios para Cristiano Ronaldo. O extremo português do Manchester United foi ontem considerado, pela UEFA, o melhor futebolista da edição 2007/08 da Liga dos Campeões. Pouco antes, tinha sido eleito o melhor avançado da prova.

Mais um atleta português de parabéns!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Odin, o grande tigre branco

Estas fotos incríveis são de um Tigre de Bengala Branco chamado Odin.
Odin tem 6 anos de idade, mede 3 metros do nariz à cauda e pesa 200 quilos. Vive num Zoo em Vallejo, Califórnia, perto de São Francisco, onde foi criado desde bebé.
Seu treinador, Munro, descobriu, por acidente, as suas habilidades aquáticas quando derrubou um pedaço de carne numa piscina e Odin foi feliz resgatá-lo.
Uma piscina com observatórios de vidro foi construída para que o Odin seja avistado dando seus mergulhos com a graciocisade de um urso polar.
Ele faz uma cara engraçada ao mergulhar, para fechar as narinas de modo a impedir a água de entrar no nariz. "Nem todos os grandes felinos gostam de desfrutar da água, mas para os tigres de clima quente do Sudeste da Ásia, é uma maneira de arrefecer. Aliás eles caçam dentro e próximo de água. Odin ama a água e a comida," disse o treinador.

Infelizmente, estes magnificos animais em breve apenas poderão ser vistos nos zoológicos. Há cem anos atrás havia 100 mil tigres na vida selvagem, agora há apenas 2500 e os de bengala estão quase extintos. Nenhum tem sido visto em estado selvagem, desde o último tigre branco que foi alvejado e morto em 1958. A cor incomum do tigre branco é causada por uma rara combinação genética na selva.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ouro Olímpico para Nelson Évora

Ontem, o brilhante salto de 17,67 metros valeu o título olímpico ao atleta português. Nelson Évora torna-se o 4.º atleta português a trazer uma medalha de ouro para Portugal, desta vez no Triplo-Salto.

Nelson Évora (20 de Abril de 1984) é um atleta português de origem cabo-verdiana, tendo nascido na Costa do Marfim. É especialista em triplo salto, embora também pratique salto em comprimento.

É um atleta de alto nível internacional que já representou Portugal em várias provas internacionais tendo sido campeão do mundo do triplo salto em 2007 e agora medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.

Na primeira vez que vestiu a camisola de Portugal, o saltador arrancou o primeiro lugar, no salto em comprimento, em 2001, no Festival Olímpico da Juventude Europeia. Nelson Évora tinha somente 17 anos.

Em 2003, venceu o Europeu de Juniores, em salto em comprimento e triplo salto, na Finlândia. O pupilo de João Ganço não ficou por aqui e no Campoenato do Mundo de Pista Coberta, em Moscovo, situou-se entre os melhores do mundo, ao ser sexto classificado.

Com a conquista da medalha de ouro em Pequim, Nélson Évora chega ao ponto mais alto da sua carreira, superando ainda as emoções desencadeadas pelo seu título mundial em Osaka, em 2007, onde superou as legítimas expectativas que o seu 9º lugar no ranking mundial, à partida para os Campeonatos, já suscitava. Com 17,74 fixou então um recorde nacional de altíssimo nível. Desta vez, 17,67 m, melhor marca de 2008, foram suficientes para a glória.

Parabéns Nelson!!!...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Prata é de Vanessa Fernandes

Vanessa Fernandes terminou em 2.º lugar na prova de Triatlo, oferecendo assim a Primeira Medalha à missão portuguesa nestes Jogos Olímpicos de Pequim’2008 e também a Primeira Medalha Olímpica da história do Triatlo Português.

Numa prova em que teve uma prestação atípica, com visíveis dificuldades em determinados momentos da contenda, Vanessa teve na australiana Emma Snowsill uma adversária de respeito, que cedo deu a entender que queria resolver a questão do ouro com autoridade. E conseguiu...

Vanessa de Sousa Fernandes (14 de Setembro de 1985) é uma atleta portuguesa de Triatlo. Os seus dotes naturais fizeram com que aos 15 anos ingressasse no Centro de Alto Rendimento do Jamor onde reside e passa a maior parte do seu tempo.Atleta habitual da selecção portuguesa, esta atleta de 1,68m começou a sua carreira profissional em 1999 no Triatlo de Peniche. É filha do ciclista Venceslau Fernandes, que venceu em 1984 a Volta a Portugal.

Actualmente conta com 19 vitórias em Taças do Mundo de Triatlo, igualando o número de vitórias da lendária Emma Carney. Foi oitava no triatlo olímpico dos Jogos Oímpicos de Atenas e segunda nos Jogos Oímpicos de Pequim, em 2008, conseguindo a medalha de prata.Em 2006, chegou à primeira posição do ranking mundial de triatlo renovando o marco em "casa" no dia 6 Maio de 2007.

Parabéns Vanessa!!!...

sábado, 16 de agosto de 2008

o Borda d'Água e agora vou ali e já venho. see you later alligator


Houve um tempo na minha vida em que não acreditava no que estivesse para lá do racionalizável.
Depois conheci a Deolinda, que se encarregou de me demonstrar durante mais de 3 anos o quanto de verdade existe na (quando competente) astrologia.
Veio em seguida a fantástica experiência com as ciganas de grandes saiotes negros. Ao contrário do que se costuma ver, passei a ser eu a procurá-las para me lerem a sina e elas por vezes a fugirem de mim. Foi de resto uma delas, no Parque Eduardo VII em Lisboa, que leu a verdade inequívoca, que eu e a Deolinda tínhamos linhas dissonantes na palma da mão. E na vida dissonantes nos tornámos algum tempo após tão profissional leitura.
Uma das mais recentes e estimulantes experiências meta-racionais foi o "Borda d'Água". Quase sempre acerta o raio do livrito.
Por exemplo, para hoje tinha previsto ir comer um peixito grelhado ao meu "Bataréo", em Setúbal. Talvez um salmonete. Anteontem telefonei para reservar lugar e lá me disseram que no sábado se previa um sol adorável. Sempre é Agosto, não é?
O sol é para mim indispensável, pois calcorreio ruas a fio, sempre que no Verão vou a Setúbal. O comércio é irresistível e, se há sol, há mostras de velharias, mesmo por vezes um mercado tipo Feira da Ladra, mas mais civilizado. O "Bataréo" e os seus imaculados peixitos vêm sempre depois do ritual.
Mas hoje abri a pestana e lá percebi o drama, chuviscava e o sol todo invisível.
Fui primeiro consultar as previsões dos serviços de Metereologia, que me confirmavam que sim senhor afinal choveria em Setúbal hoje. Só depois fui ver o meu "Borda d'Água", comprado no fim do Verão do ano passado, por sinal em Setúbal. Lá está bem escarrapachado que para hoje "o tempo estará brusco". E na verdade está.
Agora que começam as férias já decidi, não irei a mais lado nenhum sem consultar o meu "Borda d'Água".
Por hoje, lá desisti do salmonete. Sabe-se lá quão brusco poderia ficar o tempo?
Pois então até um dia destes clubistas e amigos, e aceitem o conselho deste que tanto bem vos quer: não desdenhem das estrelas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O big foot


Estava eu por terras Algarvias de vacanças quando me apercebi que nessa noite de repasto divino e sempre muy expectado que em Tavira inaugurava o Bowling Café. Ora eu que até sou um sempre que posso praticante, apressei-me a ser um dos primeiros a estrear a pista. Bolas havia um senão, estamos de férias, é Agosto, Tavira, muitos graus centígrados, calções, chinelinho e… meias nem vê-las.

No pasa nada, retorquiu nuestro hermano Castelhano por detrás do balcão, nada que 1,5 € não resolva e na hora ficamos munidos com um par de meias branquinhas a estrear.

O outro problema poderia porventura ser o de saber se estes debutantes teriam o meu número de calçado, sim porque eu até tenho casi dois metros de altura e o pezinho está consentâneo com esse porte… Outra vez no pasa nada, temos sapatos até ao número 52 !!! e não é que ali mesmo representou semelhante espécime… Livra que um pouco mais ao lado passa o rio Gilão e, just in case, se fosse preciso um barco, estava ali um mesmo à mão de semear.

(ainda a propósito de pequenitos) anteontem conheci o Pedro

Anteontem conheci o Pedro. O Pedro gosta de ir à água, na praia, mas sozinho não. Aos 4 anos namora e já combinou com a namorada, a Maria, que quando mudar de escola mudará sempre para onde ela for. Que sim senhor, sabe desenhar e desenhará o barbeiro Fernando, mas só se ele ficar quieto. "Se te mexes não te percebo e ficas mal no desenho". "Mas desenhas-me outra vez", ripostou o barbeiro. "E eu falho outra vez", fechou o Pedro. "Vocês cortam cabelos a bebés? E usam estes pentes das pessoas grandes?" É que o Pedro já se considera uma pessoa grande. "Não tenho quatro, já tenho quatro anos e meio". "E como é que vocês namoram?", perguntou o Fernando. "A Maria mexe-me no gel do cabelo, lá no colégio".
Cortado o cabelo do Pedro, lá saiu ele a olhar para mim com ar severo, como quem diz "o que é que este gajo tem que ver com a minha intimidade?". Tem ele razão. Se voltar a ver o Pedro olharei para outro lado. Não gosto de me meter na vida dos outros.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A propósito do tema de que se fala!...

Anne Geddes, uma das mais respeitadas fotógrafas a nível mundial, cria imagens aclamadas internacionalmente, ganhadoras de prémios e adoradas por muitos, nos quais me incluo. Pioneira, as suas singulares imagens captam beleza, pureza, vulnerabilidade e preciosidade nas crianças, utilizando sempre uma envolvência única, cuidada e de grande beleza.

"We must protect, nurture, and love all children. We are all responsible for all of the children, all of the time." é a sua frase bandeira.

As suas imagens têm corrido mundo e vendido milhões, dando origem a todo o tipo de objectos que possamos imaginar!

Deixo-vos algumas, pois são de imensa beleza e ternura!







quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A queda de um mito


Pois já aqui não entrava há algum tempo. Note-se que disse “entrava” e não “passava”. Para mim este blog tornou-se como uma daquelas lojas de bairro, bem simpáticas que, quase diariamente, me fazem dar uma volta maior para espreitar a montra. E existem aqui uns belíssimos vitrinistas residentes que me conseguem desviar do caminho para dar uma olhadela, ver as novidades, lavar a vista ou a alma, às vezes as duas coisas.

Mas hoje resolvi entrar. O assunto é sério e importante e o Mundo tem de saber. Julgo que está na altura de destruir um dos maiores mitos da civilização actual e repôr a Verdade.

Preparem-se as almas mais sensíveis, porque isto não é fácil. Se acham que não aguentam está na altura de mudarem de blog. Vão dar uma volta ao “Diversus”, por exemplo.

E a Verdade, meus amigos, é esta: não são as cegonhas que trazem os bébés! Chocados não é? Pois é isso mesmo, eu também andava enganado.

Iludi-me com a publicidade e passei a usar umas pílulas e aqueles enchidos de latex. Tudo para afastar as cegonhas. Enchia aqueles sacos com água e pendurava-os na varanda. Tinha lá de tudo pendurado: às cores, com bonequinhos, mais finos, com sabores, tudo! E uns que brilhavam no escuro e que iluminavam a rua. Parecia uma salsicharia.

Julgava eu que as cegonhas eram como as moscas. Dizem que desaparecem quando vêem um saco de plástico pendurado, cheio de água.

Já as pílulas, espalhava-as em pratinhos, também na varanda. Dava-me uma trabalheira porque tinha de as mudar todos os dias, de acordo com o dia da semana. Sabe-se lá o que poderia acontecer se numa Terça feira eu pusesse uma pílula de Domingo!

E a verdade é que nunca apareceu nenhuma cegonha, portanto deduzi que a coisa estava a funcionar. Só apareceram uns pardalitos a debicar nas pílulas.

Mas não resultou! O bébé vai mesmo aparecer e não é uma cegonha que o vai trazer.

O saldo desta história toda, para já, resulta nuns pais babados, um mano ou mana para o Miguel, uns pardalitos nas consultas de Planeamento Familiar e uma desilusão para os meus vizinhos que viam na minha varanda uma montra de uma sex shop.

Entretanto já me explicaram mais umas coisas, mas ainda não percebi bem. Parece que as pílulas têm de ser tomadas e os saquinhos de borracha têm que ser enfiados não sei onde.

Pelo sim, pelo não, passei a tomar uma pílula depois de cada refeição e a dormir com um preservativo enfiado numa perna. Aperta um bocado, mas vou mudando de perna. Não quero correr riscos. Senão ainda podiam nascer gémeos!

Fiquem bem.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

o sangue que vai do dedo ao coração

Há muitos, muitos anos, no tempo dos romanos, terá nascido a prática de se colocar um anel no segundo dedo a contar do dedo extremo exterior, sempre que o amor ligava duas pessoas. Ter-se-á começado quando um dado "médico" garantiu que o corpo humano tem uma veia vital que vai desse dedo - que hoje, por aquilo, chamamos de anelar - direitinha ao coração. Tratar-se-ia do nosso dedo sentimental.

domingo, 3 de agosto de 2008

Ruslana Korshunova


Não é meu hábito falar de crimes, muito menos trazer aqui ao Clube assuntos que na imprensa séria não costumam merecer mais que 4 linhas, sempre factuais.
Sucede que, com frequência, preciso de alimentar-me de beleza e, se tenho uma televisão por perto, procuro muitas vezes o canal Fashion.
É daí que eu conhecia a Ruslana.
Há dias soube da sua morte, caída de um 9º andar em Manhattan, New York.
As primeiras versões eram demasiado taxativas para o meu gosto, arrumando o tema como suicídio. Alguns concediam o acidente.
Soube hoje que, nas investigações, a polícia (a famosa NYPD) passou a considerar também a tese do homicídio, eventualmente por obra das máfias russas que exploram e coagem todos os russos e próximos (Ruslana era casaque) que se deslocam para as grandes e pequenas metrópoles ocidentais.
É uma boa merda este mundo e este modo de vida, capazes de levarem ao suicídio ou permitir o homicídio de uma jovem que, como a Ruslana, parecia ter encontrado o caminho que tantos procuramos e raramente encontramos, o da felicidade.

sábado, 2 de agosto de 2008

venho falar-vos do Jeremias

Vou chamar-lhe Jeremias.
O Jeremias é um tipo de uns 18 anos, escuro, mesmo muito escuro na pele.
O cabelo tem a carapinha arvorada, mais pela sujidade que pela intenção.
Faça 10, 20 ou 30 graus, vejo-o sempre com a mesma roupa, de há muitos meses, tudo em preto desbotado, tudo coberto pelo mesmo sujo blusão de chuva, com a gola a cobrir-lhe o pescoço.
Mas embora não se lave habitualmente, o Jeremias não cheira mal.
Ora o Jeremias está sempre no mesmo lugar aos fins-de-semana, logo cedinho junto à entrada menos movimentada do shopping que há perto da minha casa, sempre imóvel, sempre de olhar vivo, como quem se preparou para esperar uma eternidade.
Nunca lhe ouvi uma palavra. Mas o seu olhar perscruta quase incomodativamente quem entra. Tratando-se de comprovados humanos, é difícil que a indiferença prevaleça.
Soube recentemente que o Jeremias apenas dirige a palavra a mulheres, de preferência bem mais velhas que ele, para pedir ajuda. Provavelmente por medo. Talvez esteja doente. Talvez já lhe tenham batido, ou de algum modo brutalizado.
Não sei bem o que farei, pois o Jeremias, é quase certo, nunca me pedirá apoio ou dirigirá a palavra. Talvez por isso mesmo passou a apetecer-me ajudar o Jeremias.
Há neste pudor, no seu recatamento, na sua desprotecção, na sua quase sensatez algo que a minha curiosidade pelas pessoas não pode aceitar passivamente.
Eis-me por isso em severas cogitações sobre como hei-de eu abordar o Jeremias sem violentar a sua superior e desconcertante discrição.
Um dia dir-vos-ei como fiz.