sábado, 28 de junho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
ainda não passaram 24 horas que nasceu a Inês
A Inês Fernandes Mastbaum chegou ontem ao início da tarde. Será ela um dia mulher para jogar ténis em Wimbledon? Cantará na Broadway? Talvez comissária europeia para os assuntos culturais, hum?
Seja ela um dia o que for, eis chegado mais um reforço para a orla do Clube. Viva a Inês!
Seja ela um dia o que for, eis chegado mais um reforço para a orla do Clube. Viva a Inês!
domingo, 22 de junho de 2008
o Sr. Morgado tinha de ser fotógrafo
Na festa do Grupo Desportivo da agremiação em que alguns trabalhamos, que esteve gira, toda bem organizadita, destacou-se aos olhos de uns poucos o Sr. Morgado, fotógrafo de festas, casamentos, baptizados e funerais.
Tem 78 anos e fica feliz quando se lhe diz que parece ter menos.
Foi anotador no Matadouro Municipal de Lisboa, cabendo-lhe registar reses, partes e outras insondáveis contabilidades, que fazia sempre de cabeça, sem precisar de máquinas ou até papéis. Um dia, de tantos cálculos e tantos pedaços de animais, a cabeça fartou-se e quis esgotar. Mas o Sr. Morgado antecipou o estoiro a tempo e reformou-se.
Mas antecipou a tempo porque o Sr. Morgado é um visionário.
Há muitos anos, vinha o Sr. Morgado de carro na linha do Estoril quando deu de caras com um casal de americanos, com bom aspecto e ar perdido. Resolveu dar-lhes boleia. Eram Mormons, deixados para trás por uma camioneta de turismo apressada que deles se esquecera.
Daí começou uma relação que foi primeiro fotográfica e depois se transmutou em muito mais. Começaram as visões, as vozes (femininas) que entoam poemas, hinos.
A partir desse dia era já outro o Morgado, preocupado com o Mundo e com visões sobre o Cosmos e sobre as pessoas, sobre as quais escreve, construindo parábolas que quase sempre começam nas referências de cada um, por exemplo pelos nomes.
Hoje o Sr. Morgado olha para ti, leitor, e conhece-te logo. Percebe se és ou estás bom ou mau, se queres o Bem ou se queres o Mal, se estás destinado à felicidade ou se apenas a desventura te aguarda.
Porque há uma visão cósmica que sobre tudo prepondera: desde há muito tempo o Bem (o Bem é a Verdade) e o Mal (a Mentira) disputam tudo, afectando a Ordem geral da vida. Jogam com as coisas e com as pessoas. E não há um vencedor. É uma tensão permanente, de há séculos, em que os equilíbrios são ténues e ora ganha o Bem, ora ganha o Mal. E essa disputa faz-se também dentro de cada um de nós, instavelmente.
É uma imparável odisseia.
Tem muito que se lhe diga esta tese do Sr. Morgado. Eu gostei muito de o conhecer.
Tem 78 anos e fica feliz quando se lhe diz que parece ter menos.
Foi anotador no Matadouro Municipal de Lisboa, cabendo-lhe registar reses, partes e outras insondáveis contabilidades, que fazia sempre de cabeça, sem precisar de máquinas ou até papéis. Um dia, de tantos cálculos e tantos pedaços de animais, a cabeça fartou-se e quis esgotar. Mas o Sr. Morgado antecipou o estoiro a tempo e reformou-se.
Mas antecipou a tempo porque o Sr. Morgado é um visionário.
Há muitos anos, vinha o Sr. Morgado de carro na linha do Estoril quando deu de caras com um casal de americanos, com bom aspecto e ar perdido. Resolveu dar-lhes boleia. Eram Mormons, deixados para trás por uma camioneta de turismo apressada que deles se esquecera.
Daí começou uma relação que foi primeiro fotográfica e depois se transmutou em muito mais. Começaram as visões, as vozes (femininas) que entoam poemas, hinos.
A partir desse dia era já outro o Morgado, preocupado com o Mundo e com visões sobre o Cosmos e sobre as pessoas, sobre as quais escreve, construindo parábolas que quase sempre começam nas referências de cada um, por exemplo pelos nomes.
Hoje o Sr. Morgado olha para ti, leitor, e conhece-te logo. Percebe se és ou estás bom ou mau, se queres o Bem ou se queres o Mal, se estás destinado à felicidade ou se apenas a desventura te aguarda.
Porque há uma visão cósmica que sobre tudo prepondera: desde há muito tempo o Bem (o Bem é a Verdade) e o Mal (a Mentira) disputam tudo, afectando a Ordem geral da vida. Jogam com as coisas e com as pessoas. E não há um vencedor. É uma tensão permanente, de há séculos, em que os equilíbrios são ténues e ora ganha o Bem, ora ganha o Mal. E essa disputa faz-se também dentro de cada um de nós, instavelmente.
É uma imparável odisseia.
Tem muito que se lhe diga esta tese do Sr. Morgado. Eu gostei muito de o conhecer.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
o Miguel Vila Lopes
Como é que será o Miguel Vila Lopes?
O futebol pode não ir por aí além aqui no burgo, mas a Beta e o Carlos esses sim, facturaram mais uma vez em grande.
É que o Miguel chegou hoje.
Mas... como é que será o Miguel?
Logo se verá.
E que viva longa e excelentemente o Miguel!
O futebol pode não ir por aí além aqui no burgo, mas a Beta e o Carlos esses sim, facturaram mais uma vez em grande.
É que o Miguel chegou hoje.
Mas... como é que será o Miguel?
Logo se verá.
E que viva longa e excelentemente o Miguel!
não se pode ganhar sempre pá!
A selecção de futebol portuguesa fez um bom Europeu. Não há razão pois para grandes desânimos. E o futebol que o brasileiro Deco apresentou neste torneio, sobretudo no jogo de hoje contra a Alemanha, pela sua inteligência, pelo requinte, é merecedor dos melhores elogios. Além disso tudo isto foi apenas futebol.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Parceria Portugal/Suiça ou será ao contrário
Bom já voltamos a ser quatro a postar...
No último fds por motivos profissionais tive que me deslocar numa visita relâmpago a Neuchatêl, vejam lá o sacrifício.
Sim, creiam-me um sacrifício na medida em que não me consegui hospedar na cidade que por sinal é bem bonita à beira lago plantada e pejada de Lusos.
Acabei por andar num corropío entre várias vilas e cidades e pernoitei em La Chaud-de-Fonds, que por alturas da invernia é bem branquinha.
A coisa é no mínimo indescritível e os Suiços estão meio atordoados pois ele há bandeiras (lembram-se em 2004 cá? pois é na justa proporção é igual lá), por tudo quanto é lado e os Lusos são já 11% dos locais.
A praça de táxis lá do burgo tem 10 taxistas, 7 são Portugas.
A miúda do restaurante famoso que me recomendaram para cear... recebe-nos com um Boa Noite.
O recepcionista do hotel diz-nos obrigado por escolherem o...
Creio que falei mais qualquer outra língua que por certo o Françês, tal como nos diziam, se não fossem as bandeiras, a Suiça nem sabia que tinha Euro2008!!!
Digam lá que não é uma valente parceria.
domingo, 8 de junho de 2008
Diamantino, um gingão
No sítio onde vivo todos conhecem o Diamantino. Aliás, o senhor Diamantino, pois não se trata de qualquer maneira quem já passou os 70 anos.
O Diamantino usa muletas para se deslocar, os aros dos óculos remontarão a 30 anos atrás, largos e metálicos, ou seja antigos como ele. O cigarro ao canto da boca é outra das suas marcas e a franja descaída no seu cabelo ainda grisalho temperam o estilo de quem tem histórias que contar.
O Diamantino, dizem, foi sempre um gingão. Homem de voz forte, físico atlético, quase sem gorduras ainda hoje, dizem que sempre intimidou ou fascinou pelo seu estar social. Firme quando necessário, sedutor quando conveniente. Muitas vezes sedutor, contam alguns.
Trago o personagem aqui ao Clube pois hoje vi-o sair, lentamente, do seu prédio e postar-se demoradamente a galantear uma mulher umas três vezes mais jovem que ele. Estacou, olhou-a directamente, manejou o cigarro na boca e ela não conseguiu resistir a um olhar para trás, visivelmente sensibilizada com aquele mirar guloso.
Consta que é frequente a sexualidade poder continuar até perto dos 90. Acredito que a mulher de hoje não o soubesse.
O senhor Diamantino é mesmo um tipo engraçado.
O Diamantino usa muletas para se deslocar, os aros dos óculos remontarão a 30 anos atrás, largos e metálicos, ou seja antigos como ele. O cigarro ao canto da boca é outra das suas marcas e a franja descaída no seu cabelo ainda grisalho temperam o estilo de quem tem histórias que contar.
O Diamantino, dizem, foi sempre um gingão. Homem de voz forte, físico atlético, quase sem gorduras ainda hoje, dizem que sempre intimidou ou fascinou pelo seu estar social. Firme quando necessário, sedutor quando conveniente. Muitas vezes sedutor, contam alguns.
Trago o personagem aqui ao Clube pois hoje vi-o sair, lentamente, do seu prédio e postar-se demoradamente a galantear uma mulher umas três vezes mais jovem que ele. Estacou, olhou-a directamente, manejou o cigarro na boca e ela não conseguiu resistir a um olhar para trás, visivelmente sensibilizada com aquele mirar guloso.
Consta que é frequente a sexualidade poder continuar até perto dos 90. Acredito que a mulher de hoje não o soubesse.
O senhor Diamantino é mesmo um tipo engraçado.
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