Pois nas últimas 4 semanas tivemos 495 visitas, o que resulta numa média diária de mais de 16.
Depois pode perguntar-se assim: então mas vale a pena que os dois, vá lá, três que ainda blogam continuem a blogar? Não estarão eles a fazer assim uma figura de, digamos, nabos?
Ora, se bem lembro a ideia inicial, o que se pretendia era ter aqui um forunzito muito livre, tipo Rossio para estrangeiros, não se falando propriamente da sua terra mas de coisas mais ou menos exóticas e esotéricas da vida e da sua imaginação.
E de facto algum humor, manifestações estéticas, histórias mais ou menos de cordel, dicas comportamentais, de quase tudo cá tem aparecido.
Não há de facto uma linha condutora, há várias.
Mas, por outro lado, continuando, também aqui haveria um lugar de encontro para o caso de se perderem. Uma espécie de zona amarela para crianças perdidas em centro comercial. E quem sabe, com a crise que vai aí, se ainda um dia destes alguém se perde e precisamos mesmo da zona amarela?
domingo, 25 de maio de 2008
um despedimento misericordioso
Já se sabe que há patrões inclementes, daqueles que, se tu falhas, te mandam borda fora. Ou ao menos dizem nas tuas costas que tu és péssimo, uma desilusão, que não estás à altura da confiança que em ti depositaram, que te acomodaste e por tudo isso já não prestas.
Em Portugal costuma acrescentar o patrão médio que a culpa é da legislação muito proteccionista, pois se houvesse uma legislação como deve ser te despediria na hora.
Mas, em Inglaterra, o senhor Abramovich está adiante, nestes temas. É preciso ser-se o melhor, sempre. Vencer sem falhas e sobretudo não permitir que outros vençam.
Treinador de futebol para o ricaço russo é como escudeiro medieval, a vida posta à prova em todos os torneios.
O setubalense José Mourinho conquistou títulos, fama e glória em Chelsea, o clube do bairro mais "In" de Londres. Mas não só não ganhou sempre como perdeu algumas vezes.
Agora foi o "underdog" Avram Grant, um israelita que sucedeu ao português e que fez uma temporada, segundo todos concordam, notável, terminando a 2 pontos do campeão e chegando aos "penáltis" da final da "Champions League".
Mas perdeu.
Admito que na mentalidade saloio-imperial do ainda jovem Abramovich (á volta de 40) o dilema se pusesse no género, "mato-o ou despeço-o"?
Ainda bem que o despediu.
Não deve ser fácil para Roman, o bilionário de Moscovo, admiti-lo, mas é que ele há pessoas que merecem viver.
Em Portugal costuma acrescentar o patrão médio que a culpa é da legislação muito proteccionista, pois se houvesse uma legislação como deve ser te despediria na hora.
Mas, em Inglaterra, o senhor Abramovich está adiante, nestes temas. É preciso ser-se o melhor, sempre. Vencer sem falhas e sobretudo não permitir que outros vençam.
Treinador de futebol para o ricaço russo é como escudeiro medieval, a vida posta à prova em todos os torneios.
O setubalense José Mourinho conquistou títulos, fama e glória em Chelsea, o clube do bairro mais "In" de Londres. Mas não só não ganhou sempre como perdeu algumas vezes.
Agora foi o "underdog" Avram Grant, um israelita que sucedeu ao português e que fez uma temporada, segundo todos concordam, notável, terminando a 2 pontos do campeão e chegando aos "penáltis" da final da "Champions League".
Mas perdeu.
Admito que na mentalidade saloio-imperial do ainda jovem Abramovich (á volta de 40) o dilema se pusesse no género, "mato-o ou despeço-o"?
Ainda bem que o despediu.
Não deve ser fácil para Roman, o bilionário de Moscovo, admiti-lo, mas é que ele há pessoas que merecem viver.
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
uma criança sem sossego
Depois de Myanmar e dos efeitos aterradores do ciclone Nargis, foi a vez de Sichuan, uma província chinesa, ter sofrido os efeitos da maior das misérias, com um terramoto que destruiu demasiado da vida de todos.
Será que este pequenito percebe o porquê deste sacrifício de fugir de onde apenas ficaram escombros, caminhando 9 horas na procura da próxima cidade com apoio?
E como se explica a uma criança que há coisas que nem o maior amor do mundo, o amor dos pais, consegue poupar a um filho?
E o que irá de angústia na cabeça deste pai? Quem poderá ter ele perdido?
(foto Reuters)
quinta-feira, 15 de maio de 2008
os meus primeiros filmes porno
Eu teria talvez uns 12 ou 13 anos quando vi os primeiros filmes porno. Eram dois, sempre os mesmos, um a preto e branco e outro a cores. Vi-os talvez umas 20 vezes, sempre em grupo, ora com 4, 5, ou até mais, todos pela mesma idade, ou seja todos putos.
Mais que uma vez juntaram-se a nós a Leninha e a Fátima, então umas matulonas de uns 15 ou 16 anos.
A Leninha era bonitita, mas namorava mais de janela. Já a Fátima, com tudo "in su sítio", passeava-se vaidosamente pelo jardim da Estrela e com frequência namorava os soldados do Hospital Militar, mudando quase mensalmente.
Das três ou quatro vezes em que a Leninha e a Fátima se nos juntaram foi uma arreliação pegada.
É que no final da projecção - em Super 8, na casa do Beto, obviamente nas escondidas dos donos da casa - elas desapareciam e lá íamos os putos todos, "em brasa" a correr para o Jardim da Estrela, procurando os confortos fáceis a que os putos podem aspirar (mirar miúdas, mandar umas bocas a outras e coisas mais que aqui não soaria bem escrever).
Mas verdadeiramente o que nos chateava nessa altura era que o pai do Beto nunca mais renovava o stock de filmes.
O filme a preto e branco ainda vá lá. Agora o de cores era só riscos e falhas de imagem. Havia mesmo cenas inteiras com compreensão prejudicada pelas falhas técnicas. Voltávamos por isso frequentemente atrás, tentando encontrar o fio à meada.
Mal agradecidos, ás vezes até apetecia dizer ao senhor do meio da rua "ó pá compra lá mais filmes porra!".
Era só mesmo o que nos chateava.
Mais que uma vez juntaram-se a nós a Leninha e a Fátima, então umas matulonas de uns 15 ou 16 anos.
A Leninha era bonitita, mas namorava mais de janela. Já a Fátima, com tudo "in su sítio", passeava-se vaidosamente pelo jardim da Estrela e com frequência namorava os soldados do Hospital Militar, mudando quase mensalmente.
Das três ou quatro vezes em que a Leninha e a Fátima se nos juntaram foi uma arreliação pegada.
É que no final da projecção - em Super 8, na casa do Beto, obviamente nas escondidas dos donos da casa - elas desapareciam e lá íamos os putos todos, "em brasa" a correr para o Jardim da Estrela, procurando os confortos fáceis a que os putos podem aspirar (mirar miúdas, mandar umas bocas a outras e coisas mais que aqui não soaria bem escrever).
Mas verdadeiramente o que nos chateava nessa altura era que o pai do Beto nunca mais renovava o stock de filmes.
O filme a preto e branco ainda vá lá. Agora o de cores era só riscos e falhas de imagem. Havia mesmo cenas inteiras com compreensão prejudicada pelas falhas técnicas. Voltávamos por isso frequentemente atrás, tentando encontrar o fio à meada.
Mal agradecidos, ás vezes até apetecia dizer ao senhor do meio da rua "ó pá compra lá mais filmes porra!".
Era só mesmo o que nos chateava.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Capitão House
Em breve chega às nossas salas de cinema um filme com Hugh Laurie despido de Dr. House e na pele de um capitão. Ao lado de nomes como Keanu Reeves e Forest Whitaker, "Street Kings/the Night Watchman", é um filme classificado em Crime/ Drama/Thriller. A crítica não é muito favorável, mas tenho curiosidade em vê-lo fora da famosa e brilhante personagem que nos habituou.......
...aqui ficam outras personagens do nosso “House”
T-Shirt tradutora
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Bob Geldof em Lisboa e o azedume que a verdade às vezes tem
Alguns têm autoridade, outros têm medo. Alguns estão do lado da decência, outros vivem da perversão dos valores e da moral dos homens. De que lado está Bob Geldof? Eu creio que ainda do mesmo lado que o levou a lançar o "Live Aid", um contributo que ninguém pode reduzir, com certeza a bem dos mesmos valores que o levaram, ontem em Lisboa, a denunciar o que todos sabem sobre Angola.
Algumas palavras foram duras, mas não nos distraiamos com as palavras.
terça-feira, 6 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
subscrever o Manifesto contra o Acordo Ortográfico?
Apesar de não concordar com todos os seus pressupostos e de discordar do tom algo conservador do enunciado, também eu subscrevi um Manifesto que está On Line e já reuniu mais de 3.000 assinaturas.
Se alguém mais, de entre os nossos leitores e clubistas, quiser juntar-se aos que não acham necessário, importante, inteligente, sequer lógico que se passe a escrever FATO em vez de FACTO, por exemplo, bastará que clique no logo acima e preencha depois os poucos campos que o identificarão.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
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