quarta-feira, 29 de agosto de 2007

C.H.I.C.A. 1


Caros Clubistas,
Gostaria de aproveitar a oportunidade que este fórum me oferece para partilhar convosco as minhas Coisas Habitualmente Irritantes, Chatas ou Anormais (C. H. I. C. A.). Daquelas que me fazem dizer ou pensar “chiça, pá!!”. Ou outras coisas piores. Tenho a secreta ambição (agora já não tão secreta...) de encontrar entre todos vós alguém que partilhe destes meus sentimentos. Serão pequenas coisas ou situações do dia a dia, nada de grandes revelações, mas quero acreditar que existem por aí outros que também partilham destas opiniões. Se não houver... paciência! Pior do que já estou não fico.


Sem mais demoras, avanço despudoradamente para o meu primeiro grito de revolta: os automatismos nas casas de banho públicas. Casas de banho dos homens, naturalmente, que é a realidade que melhor conheço.

Qualquer homem sabe que o acto de, digamos, “verter águas”, requer alguma concentração. São alguns momentos introspectivos que todos temos. Ficamos ali, a “pensar na vida”, tentando não olhar para baixo (para o lado nem pensar), enquanto nos esforçamos por “acertar no alvo”. Felizmente já se vai encontrando por cá aquela simpática “mosca” – ver figura - colada no urinol, que tanto jeito dá para afinar a pontaria, em vez de andarmos para ali preocupados em acertar nas beatas ou nas bolas de naftalina... Dizem que reduz os “derramamentos” em cerca de 80%. Não deixamos de sentir uma ponta de orgulho (atenção à piada fácil...) quando chegamos ao fim do trabalho sem molhar nada do que não se devia molhar. É aí que recuamos um pouco, acondicionamos devidamente todas as peças... e os sensores resolvem entrar em acção e “espirrar” água para todo o lado. Calças e sapatos incluídos. Não adianta chegar cá fora e dizer com ar pesaroso: “É só água!”. Ninguém acredita e o mal já está feito. Chegamos às torneiras – automáticas – e ficamos para ali a fazer festas no ar. A torneira, com altiva sobranceria, nem pinga! Olhamos para o lado para ver como os outros fazem. E os outros já andam aos sopapos às torneiras. Carregam, rodam, puxam e nada! Até que há um sortudo que consegue. Todos olham para ver como foi, enquanto o herói, orgulhoso, vai lavando calmamente as mãos ensaboadas, saboreando os seus pequenos momentos de glória. Curtos, porque a água seca novamente e é necessário voltar a acenar junto daquela pequena área de 2 milímetros quadrados que faz (de vez em quando...) funcionar a torneira. E comete-se um erro crasso: lavamos a cara. Ultrapassada esta fase, vem a secagem. Repetimos o processo de fazer festas ao ar, por debaixo do aparelho, que responde com um barulho de Airbus na decolagem. E sai ar frio. E não se conseguem enxugar as mãos, quanto mais o rosto. Olha-se à volta à procura de toalhas de papel e nada. Em desespero de causa vamos buscar um pouco de papel higiénico. Limpamos as mãos e a cara. E ficamos com as mãos e a cara cheios de pequenos farrapos de papel higiénico barato (só uma folha...) colados por todo o lado. Se a cara tiver barba de um dia, pior. E é assim que saímos da casa de banho: calças e sapatos molhados, mãos e cara mal enxutos e enfeitados com papel higiénico do Lidl. Falta-me apenas referir o terror dos terrores: o sensor de luz. Estamos num cubículo, sossegados e entretidos na difícil arte de acertar dentro da sanita, mas não mesmo no meio, para não fazer barulho. E apaga-se a luz. É necessário esbracejar, ou abanar qualquer coisa... É uma cena pouco digna, dadas as circunstâncias... Estar para ali a acenar, enquanto... Bem, normalmente é desgraça certa e aquilo que deveria ser uma rega precisa e cirúrgica transforma-se num repuxo descontrolado e com vontade própria. E lá vem o incontornável: “É só água!”. Às vezes não é.

sábado, 25 de agosto de 2007

Os nossos convidados de honra (na tirinha vídeo aqui ao lado)


Todos os clubes têm convidados, gente de fora que se aceita receber, sob algum tipo de condições. Pois nós agora também.
O primeiro é o Homer.
Porquê? Talvez porque, se ele tivesse passado ou ainda estivesse pela PF, decerto gostariamos de o ter connosco no Clube.

Dado o mote com o sr. Simpson (nosso primeiro membro honorário, digamos assim), a ideia é que todas as semanas convidemos alguém que valorize o ambiente, que se porte bem e não deixe dívidas.

Venham de lá ideias para o próximo convite, sff.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Modernices

Não foi fácil, mas lá consegui registar-me! Estas modernices são terríveis... :)

Agora já faço oficialmente parte de grupo!

Beijos ao Clube PF!
Clara

lindo

Olá!
finalmente dou início às bloggisses! não tive tempo...ainda há quem trabalhe nesta empresa (basta ver as horas)!LOL
deixo-vos uma voz verdadeiramente arrepiante!
a minha vontade tinha sido dar-vos outra música, do género "só eu sei por que não fico em casa...todo o estádio a cantar..... força sporting olé"
com a imagem do sporting com a superTaça!!!!!
ou então a equipa do Leixões! ehehheheheh. Mas não. Perdi o timming!
Bom fim-de-semana
aproveitem bem a chuva e os trovões! é bom para namorar
(que Agosto meu Deus!!!)

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O humor radical de "Vai Tudo Abaixo"



O "Vai Tudo Abaixo" é humor radical com gente comum, exposta ao limite de um humor de género descarado e às vezes até ordinário. Tem por isso bolinha vermelha para levar a sério, sendo aconselhável fechar a porta sempre que houver crianças por perto.
Passa (agora em reprise) na SIC Radical, semanalmente, e leva-nos à sensação extrema de se gostar ou odiar.
Cá por mim, vi já uns quantos episódios e fiquei com a sensação que os Gato Fedorento comparados com estes Jel e Reco são meninos de coro.
Eu gosto.

sábado, 18 de agosto de 2007

Insularidades


Imaginem se a moda pega, ou se o nosso Alberto João descobre tal moda o que virá a ser das nossas, sim porque aquelas lá na Madeira também nos pertencem !, árvores com este novo look ?.

Em Malta é assim que as têm, sobretudo à porta do parlamento Maltês.

Caminhos do estômago: a comida Goesa


O restaurante "Sabores de Gôa" (sim, sim, com acento circunflexo) fica na Rua do Zaire, uma paralela a uns 100 metros da Almirante Reis, em Lisboa, é gerido pelo Sr. Pedro - que nos apresenta um serviço simpático e económico, em ambiente familiar - e proporcionou a este clubista a melhor mesa da semana.

Passo a descrever:

As entradas fizeram-se com papari simples (massa estaladiça que tem por base farinha de arroz) e 2 chamuças quentes, estas do melhor que a memória regista.
Os pratos principais foram dois, um bom caril de cabrito com picante moderado e depois um balchão de porco de ir mesmo ao chão (o picante já intenso e a qualidade nas nuvens). O suporte coube a um excelente arroz branco, sequinho e solto, polvilhado com uvas passas brancas.
O fecho coube a uma bebinca, doce típico goês à base de coco, feito por camadas, de um gosto incrível e surpreendente.

Reparos: os jantares acontecem apenas às quartas, sextas e sábados e o estacionamento é relativamente difícil às sextas.

Confrades clubistas, fica a ideia para um repasto numa das sextas ou sábados de Setembro, sendo que, garante o Sr. Pedro, não obrigam ninguém a sair até à meia-noite.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Mega torneira


Pois, cá estou eu a "postar"!
E de que é que eu vou falar??
Da minha casa, claro!
Desta vez da minha torneira da cozinha.
Pois que não é uma torneira qualquer, é uma Grohe K4 (quase que parece a marca e modelo de um carro xpto, verdade?).
Seguem algumas características da dita:
" A gama K4 é constituída por dois modelos que lhe permitem criar um estilo harmonioso na sua cozinha. A misturadora com ou sem chuveiro extraível, oferece-lhe flexibilidade prática e é marcante, quer utilizada individualmente, quer utilizada em vários pontos da cozinha. A sua forma cativante e suavemente curvilínea possui a tecnologia de elevada qualidade GROHE SilkMove® que torna a gama K4 fiável e confortável de utilizar."
A minha torneira tem chuveiro, claro!
A descrição é fantástica : "A sua forma cativante e suavemente curvilínea...", parece tudo menos a descrição de uma simples torneira.
Terão oportunidade muito em breve de a experimentar com chuveiro e tudo, desde que prometam não tirar a roupa porque é uma casa de família, ok?
Bjs

domingo, 12 de agosto de 2007

A arte e o tomate, ou o céu e a terra

Andy Warhol foi um fortíssimo ícone da década de 1960, símbolo das artes modernas (cinema, arquitectura, design, mas também teatro, escultura, pintura, ou a música - com os Velvet Underground de Lou Reed, John Cale e Nico), figura de proa das liberdades sexuais, artista requisitado sempre que se pensava em tendências "despontantes", em oposição à América conservadora e tradicionalista.
O que poucos sabem é que o prodígio da modernidade que foi Andy Warhol também fez pela vida, desenhando, entre 1963 e 1964, até embalagens para tomate e ketchup, a primeira para a "Campbell's", a segunda para a "Heinz".

Estas duas esculturas (assim mesmo classificadas) podem encontrar-se em exibição no destacadíssimo MOMA, o Museum of Modern Art, em Nova Iorque.


sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Investimento


Na minha última viagem a Angola, descobri uma oportunidade de negócio com enorme potencial e que em muito pode contribuir para o desenvolvimento e felicidade da comunidade local.
Procuro neste momento mais investidores interessados em partilhar este projecto, que irá destronar o monopólio actual da indústria das highlands.
Aguardo contactos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Foi há quanto tempo (parte 4)... e última


Sim; eu sei apanhei-lhe o gosto e toca a postar. Não era esse um dos objectivos ?!.

Fico-me, por hoje, com este desafio ao clube:

Alguém quer dar o seu palpite sobre qual a finalidade deste equipamento, que nesta altura do ano faz as delícias de alguns de nós, também por cá.

Fiquem bem.

Foi há quanto tempo (parte 3)

Voltando aos contrastes, esta faz jus ao
dito popular de que a corda tende a rebentar
do lado mais fraco.

Coisas de gente grande...

Foi há quanto tempo ? (parte 2)


E pois claro, não podendo de deixar de dar seguimento aquele espírito descobridor que em anos idos e áureos a nós, os Portugueses, aqueles que se catapultaram para qualquer lado desta bolinha cada vez menos verde e azul e cada vez mais cinzenta e triste onde nos vamos afundando, lá tive que me confrontar com esta inesperada presença Lusa em terras de El Comandante...

Qual é o espanto ?!.

Foi há quanto tempo ?


De facto este mundo onde vivemos é um poço de contrastes, imaginem só que encontrei numa ida a La Habana (cidade de um país do terceiro mundo dirão alguns), digo eu cidade de apaixonar um qualquer incauto cidadão do mundo que acredite na verdadeira essência humana, mas encontrei dizia, a já ancestral máquina, que depois da televisão virou o mundo up side down.

Como prontamente a baptizou, quem orgulhosamente me mostrava tal espécime, "la abuela de la internet".

Magnífico. Ora apreciem lá...

ZENO, o grego gastronómico...

Companheiros, adorei a vossa surpresa de ontem, lamento imenso não ter participado no que parece ter sido uma sessão cinematográfica no mínimo, dir-se-á interessante.

Deixem-me aproveitar o ensejo para vos dizer o quão honrado me sinto em vos ter como amigos.

Bem hajam.

PS: Vou tentar inspirar-me para postar alguma coisa de jeito, para lá deste tipo de mensagens lamechas.

Sexo, a propósito de "Os Simpsons - o filme"


Gostava de perceber porque é que um filme em que se revela a nudez integral de um homem, neste caso do Bart, não levou bolinha vermelha, classificação para maiores de 16 ou um "piii" gráfico que tapasse aquele pénis tão surpreendentemente revelado em "Os Simpsons - o filme"?
Será por ser o Bart, um quase íntimo de todos há quase 2 décadas, tipo o sobrinhito lá de casa? Ou serão já os sinais do regresso dos Clinton ao poder nos EUA, e com eles toda a consabida onda de atitudes e sinais obscenos (depois das oralidades de Bill, o que virá agora com Hillary?)?
Sim, porque raio não mereceram os argumentos de Bart a distinção de um M/16 em Portugal?
Cá para mim, a coisa só lá vai se na sequela o Bart nos arrumar com um "intercourse" explícito.

Como é que é malta?

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

O café, as Pedras e o chá


Caríssimos,
Correpondendo à excelente iniciativa e amável convite do nosso melómano de serviço, cá estou a inaugurar a minha presença neste fórum.
Vou começar por partilhar convosco um pequeno testemunho da histórica capacidade de adaptação dos portugueses em geral. Inclusivé na escrita.
Tendo entrado num café/restaurante há umas semanas atrás, ali para os lados de Loures, pedi um café (cheio) e aguardei.
Desta vez não pedi a habitual água das Pedras e não pude pôr à prova, mais uma vez, a minha tese (tantas vezes confirmada) relativa a esta água: a combinação dos vocábulos “café” e “água das Pedras” na mesma frase, provoca uma qualquer estranha reacção na mente de qualquer empregado de mesa (café ou restaurante), que faz com que este esqueça sistematicamente a “água das Pedras”. Pede-se um “café e uma água das Pedras” e invariavelmente vem só o café. A água vem só numa segunda, às vezes terceira, insistência. Podem experimentar.
Julgo que deve ser uma qualquer conspiração, quiçá conduzida pelos homens da Frize, Perrier ou Castelo. Aqui fica o alerta.
Mas adiante. Aguardava eu o meu café, quando reparo num pedido, escrito num pequeno bloco deixado em cima do balcão. Alguma mesa queria uns sumos, umas águas, uns tangos (cerveja com groselha) e uns... Ice Tea’s. Pouco habituado a estas estrangeirices, o empregado não se atrapalhou e resolveu “aportuguesar” o chá gelado. Não resisti a fotografar o bloco. O resultado foi o que se vê na imagem. Fiquem bem.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Vamos lá começar a dança do ClubePF, com Buster Keaton, o comediante triste


Ontem fiquei a saber que na trupe F quase ninguém conhece o génio de Buster Keaton, o "Pamplinas". Vamos lá remediar a coisa.
Buster Keaton foi sempre o "palhaço pobre", quando comparado com o "palhaço rico" que foi Chaplin, de quem foi contemporâneo e rival.
Cá por mim, gostei sempre dos dois, mas este lado meio sombrio do comediante que nunca ri, quase sempre desconcertante e imensamente cómico de Keaton, sempre me desafiou mais.
Aqui fica uma colagem ao ritmo do Can Can, ideia engraçada se pensarmos que quando das projecções originais tudo era silêncio, excepto as gargalhadas, já se vê.