terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Noite de Natal e Noite de Reis, (que podiam ser Rainhas, mas afinal são Galinhas) é quando um homem quiser.

Nota 1: Esta história é pura ficção. Não aconteceu, mas poderia ter acontecido. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

Nota 2: Este deveria ser apenas um comentário ao post anterior “As urgências da vida” mas como podia não caber, vai assim.

Esta é a história das 3 Galinhas Magas (a de canja, a de cabidela, e a última, a de caril, para dar um toque oriental à coisa).

Como dizem os escritos, as 3 Galinhas Magas iriam seguir uma estrela para visitar o menino que acabara de nascer em Belém.

Pelas 17h do passado dia 15 de Janeiro no Cacém as nossas heroínas estavam um bocado baralhadas e tontas com toda a confusão do trânsito. Daí a canção “Tontas, Tontas, Tontas andam as galinhas…", o resto já sabem vocês).

Tinham chegado ao Cacém, junto à estação. Não era Belém, mas pelo menos a terminação já tinham.

O camelo que as transportara até ali vindas de longe, o Tó, tinha bebido algo que o tinha deixado em péssimo estado para continuar a viagem. Sem o camelo Tó iria ser difícil chegar a tempo do nascimento do menino mais esperado deste início de ano.

Entretanto voltemos uns meses atrás e acompanhemos a futura mãe, Carla Maria, que contrariamente à versão clássica é ela que anuncia ao Anjo, leia-se seu chefe, Gabriel, que vai ser mãe dum menino, filho de (não, não é de um carpinteiro chamado José, mas de um rapaz multifacetado e polivalente - ele é novas tecnologias, é industria, é serviços gerais, é frota, é tudo, e sobretudo um muito bom moço chamado Luís).

Tratada a parte da anunciação com Maria e o Anjo Gabriel com os papéis trocados mas a cumprir as regras da Empresa, (esta sim já com muitos anos mas ultimamente Pobre em “ouro”, mas Rica em sonhos, como diria a outra) voltemos às nossas Galinhas Magas.

Eram quase 18h e então fez-se luz, vinda lá de baixo duns túneis com marcha acelerada, a fazer uns diabólicos ti-nó-nis, chega o sinal, uma ambulância do INEM, a tão esperada estrela que nos levaria até ao local onde nasceria o menino.

Mais um pormenor importante para o desenrolar da história (principalmente para elas decifrarem qual o nome do menino mais esperado do ano).

As nossas Galinhas Magas eram de origem Italo-Americana, ainda primas afastadas dos muito conhecidos primos do KFC.

Dito isto a acção passa-se agora dentro da ambulância do INEM que nos guiava, tal qual a estrela que as levaria ao local tão desejado, Belém. Os enfermeiros tentavam sem êxito calar o camelo do Tó cuja bebida só lhe dava para falar.

A ambulância segue então a alta velocidade e nós, as 3 Galinhas Magas, na nossa cesta. Ao lado seguem as couves e os tubérculos para presentear o menino.

Entretanto, qual táxi da nossa praça, a ambulância intercepta umas conversas telefónicas que nos esclarecem o resto do enigma e o nome do menino.

Ouve-se então um pai eufórico, feliz até, dizendo o DIOGO JÁ NASCEU, ESTÁ TUDO BEM. HOJE NÃO HÁ VISITAS. SE QUISEREM TRAZER ALGUMA COISA PARA A MÃE PODEM TRAZER PASTÉIS DE BELÉM. Rima e deu para decifrar o enigma.

Estava tudo ali. Aquele rapaz era o pai do (reparem agora no génio do escriba) DIO-GO.

(DIO), em italiano, todos sabem o que quer dizer. (GO) em inglês, também. Era a mensagem que faltava vinda do além, via telecomunicações móveis interceptadas. Sinal dos tempos, história com enigma, mistério, tipo “Código de Da Vinci” e esses romances históricos que por aí polulam.

Vão ver o Menino (DIO) que acaba de nascer. Ide (GO). DIOGO. Nasceu não numas palhinhas doiradas, mas no dia seguinte seria envolto naquela coisa maravilhosa: os Pastéis de BELÉM.

Tudo a bater certo. Tudo a ligar com a história que o Luís contou n´“As urgências da vida” que essa já todos conhecem.

DIOGO, desculpa lá este abuso do teu nome para dar um sentido quase “bíblico” à história das Galinhas, que afinal não eram Tontas, Tontas, Tontas, mas eram Magas.
O MUNDO a que chegaste há 5 dias apenas está um local complicado para se viver.
Teremos que reinventar o futuro todos os dias.

E todos temos esperança, digamos Razoáveis Esperanças.

Daqui a momentos, um afro –americano, chamado Barack Obama, vai tomar posse como presidente dos E.U.A.

Mobilizar o melhor que têm os americanos e depois contagiar nessa dinâmica o resto do mundo, é o mínimo que todos esperam dele.

Bem Vindo DIOGO. Um abraço especial à tua Mãe Carla e ao teu Pai Luís. E ao Miguelinho, como é óbvio.

domingo, 18 de janeiro de 2009

As Urgências da Vida


Devidamente anunciado ao Mundo assim que se soube da sua existência, o Diogo é hoje uma realidade que já alegra todos os que o conhecem e sobre o qual recaiem (qual “Obama do Amadora-Sintra”) inúmeras esperanças e expectativas. Os babosíssimos pais aproveitam este meio para agradecer todas as simpáticas, comoventes e muito tocantes manifestações de carinho e afecto com que têm sido brindados durante estes dias, comprovando ao fim e ao cabo aquilo de que já muito seriamente suspeitavam: vocês são mesmo muito boa gente, pá! Muito e muito obrigado.

Infelizmente (ou talvez não), o Mundo é cheio de contrastes e enquanto numa ala do hospital acontecia o milagre do nascimento (já agora, confirma-se: não são precisas toalhas nem água quente, aquela coisa que se vê sempre nos filmes é uma treta), noutra sucediam-se os pequenos dramas humanos num serviço de Urgências a rebentar pelas costuras.

Foi aí que chegou o Tó. Vamos chamar-lhe assim para protecção da sua identidade e também porque no estado em que vinha nem ele sabia o seu próprio nome.

Seguramente para se proteger do frio ou para afogar mágoas profundas o Tó resolveu emborcar umas cervejolas e umas garrafas de tinto. Várias vezes, várias cervejolas e vários tintos. Algures na estação do Cacém. O seu organismo revoltou-se com tamanha abundância vinícola e o Tó vê-se metido numa ambulância dos Bombeiros que segue desenfrada a caminho das Urgências.

Uma vez chegada desembarcam o Tó (de maca), que resolve fazer um discurso, em alto e bom som, injuriando todos, desde o Governo à Polícia, aos médicos e aos bombeiros, enfim a todos os que lhe foram passando pela etilizada mente.

O soldado da Paz que o acompanhava, ele próprio já um pouco “grosso” pelos vapores que se concentraram na ambulância durante a viagem, desembarca também os pertences do Tó: uma alcofa cheia de couves devidamente acolitadas por uns reluzentes tubérculos e outra alcofa com três estupefactas galinhas.

O agente da autoridade ali presente logo barrou a entrada aos galináceos: que não, não podia ser, ali não entravam animais. Não colocou entraves à entrada dos vegetais, mas galinhas nem pensar. O bombeiro teria de as levar de volta.

Nem pensar! O bombeiro recusa-se a assumir tamanha responsabilidade. Depois ainda o acusavam de roubar tudo aquilo e portanto não levava nada. Chamem-no para salvar vidas, agora para ser ama de galinhas é que não.

Nesta altura, alguns dos frequentadores das Urgências já olhavam com um ar guloso para os legumes e sobretudo para os animais, antevendo a possibilidade de uma boa canja que lhes curaria a maldita gripe que os tinha feito ir ali.

As galinhas estavam estarrecidas. Perderam o dono, não as deixam entrar no hospital e estão um Polícia e um Bombeiro a discutir por causa delas. E aquele senhor lá ao fundo, chamemos-lhe Lelo para protecção da identidade, tinha um brilho suspeito no olhar, por detrás dos alegadamente falsos Ray-Ban.

Depois de intensas negociações chegou-se a uma plataforma de entendimento: o Bombeiro iria transportar as galinhas para a esquadra do Cacém (previamente avisada pelo agente da autoridade de serviço às Urgências), onde ficariam até serem resgatadas pelo legítimo dono. Em caso de necessidade poderiam comer as couves. Em caso de necessidade ainda maior alguém as poderia comer a elas.

E assim foi: enquanto o Tó puxava pela língua e pelos décibeis na sala de observação, os seus amedrontados galináceos foram detidos em prisão preventiva, na esquadra do Cacém, para desalento do Lelo.

Desconhece-se em que condições foram libertas e quais as medidas de coacção que lhes foram aplicadas.

Indiferente a tudo isto, o Diogo resolveu mostrar-se ao Mundo. A parte do Mundo que o conhece, rejubilou e agradeceu.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

o Diogo vale um regresso

Tinha eu partido, sem intenções de voltar, mas eis que o Master marcou o ritmo e o Diogo marcou a agenda.
Filho de gente importante do nosso Jet Nove (os do Clube), o Diogo há-de ser com certeza um tipo importante, destacando-se, aposto já, na cultura.

Estou a antevê-lo como compositor de Jazz, na especialidade de piano, seguindo a linha do irmão Miguel e com ele formando um reputado duo. A seu tempo, recomendar-lhes-ei música de Bill Evans ou Oscar Peterson.

Proponho entretanto que relembremos como se fez o anúncio ao mundo do advento do Diogo, em Agosto passado. Ora cliquem lá na cegonha então escolhida pelo pai para falar do Diogo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Olhó ò gaijo que já chegou...

Meus amigos, caros companheiros. Votos dum melhor ano que o anterior.

A boa nova já será de todos vós conhecida, ainda assim o n/amigo e compincha pai do Diogo foi hoje brindado com a vinda desse jovem ao mundo.

Aos pais e claro está ao jovem, parabéns e benvindo... oh Barros Jr.