domingo, 3 de agosto de 2008

Ruslana Korshunova


Não é meu hábito falar de crimes, muito menos trazer aqui ao Clube assuntos que na imprensa séria não costumam merecer mais que 4 linhas, sempre factuais.
Sucede que, com frequência, preciso de alimentar-me de beleza e, se tenho uma televisão por perto, procuro muitas vezes o canal Fashion.
É daí que eu conhecia a Ruslana.
Há dias soube da sua morte, caída de um 9º andar em Manhattan, New York.
As primeiras versões eram demasiado taxativas para o meu gosto, arrumando o tema como suicídio. Alguns concediam o acidente.
Soube hoje que, nas investigações, a polícia (a famosa NYPD) passou a considerar também a tese do homicídio, eventualmente por obra das máfias russas que exploram e coagem todos os russos e próximos (Ruslana era casaque) que se deslocam para as grandes e pequenas metrópoles ocidentais.
É uma boa merda este mundo e este modo de vida, capazes de levarem ao suicídio ou permitir o homicídio de uma jovem que, como a Ruslana, parecia ter encontrado o caminho que tantos procuramos e raramente encontramos, o da felicidade.

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