terça-feira, 20 de novembro de 2007

Hugo Chavez, em casa, em Lisboa

Poderá ter chocado alguns a afectuosidade com que José Sócrates acolheu Hugo Chavez em Lisboa, esta noite.
Mas todos conhecemos as 600.001 boas razões que terão inspirado o nosso PM para este público flirt.

Em dois pequenos discursos que ensanduicharam o de Chavez, falou José aí umas 10 vezes nos portugueses residentes na Venezuela, no amor que têm à pátria que os acolheu e terminou dizendo algo como "Presidente Chavez, bem vindo à sua pátria. Queremos que se sinta como em sua casa".

Chavez levou à letra o convite e várias vezes levou a mão ao coração.

Mas entre duas idas da mão ao lugar onde nascem e morrem todas as paixões, el presidente usou o lencito, não para secar lagrimita sentida, mas para limpar as narinas. Tinha já várias vezes tossido e pareceu até rir-se, quando afinal o esgar era só esforço para não tossir de novo. O presidencial lencito colocou-o Hugo, depois de usado, no joelho esquerdo, aí ficando uns bons 2 minutos, à vista do mundo.
Estava mesmo em casa, no género que se espera de uma qualquer tasca portuguesa de Caracas.
Para ter estado tudo perfeito, só faltou que Chavez cantasse o fado.

Já Juan Carlos, é quase certo que se prepara para um poderoso j... (calão espanhol para o caracteristico f... português) quando voltar a cruzar-se com Sócrates. Atento o vigor revelado há dias no Chile, o José que se cuide que pode até levar um estalo.

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